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sábado, 7 de janeiro de 2012

EURO, qual EURO. Crise...

Sabem quem é Papademos Lucas (actual líder grego após a renúncia de
Papandreou)
Sabem quem é Mario Monti (agora à frente do governo italiano)?
Sabem quem é Mario Draghi (actual presidente do Banco Central Europeu)?
Sabem o que é Goldman Sachs?

Goldman Sachs: é um dos maiores bancos de investimento mundial e
co-responsável directo, com outras entidades (como a agência de notação
financeira Moody?s), pela actual crise e um dos seus maiores beneficiários.
Como exemplo, em 2007,a G.S. ganhou 4 bilhões de dólares em transacções que
resultaram directamente do actual desastre da economia do EUA. O EUA ainda
não recuperaram das percas infligidas pelo sector especulativo e financeiro
dos EUA.

Papademos: actual primeiro-ministro grego na sequência da demissão de
Papandreou. Atenção não foi eleito pelo povo.
- Ex-governador do Federal Reserve Bank de Boston, entre 1993 e 1994.
- Vice-Presidente do Banco Central Europeu 2002-2010.
- Membro da Comissão Trilateral desde 1998, lobby neo-liberal fundado por
Rockefeller, (dedicam-se a comprar políticos em troca de subornos).
- Ex-Governador do Banco Central da Grécia entre 1994 e 2002. Falseou as
contas do défice público do país (para a entrada no euro) com o apoio
activo da Goldman Sachs, o que levou, em grande parte à actual crise no
país.

Mariano Monti: actual primeiro-ministro da Itália após a renúncia de
Berlusconi. Atenção não foi eleito pelo povo.
- O ex-director europeu da Comissão Trilateral mencionada acima.
- Ex-membro da equipe directiva do grupo Bilderberg.
- Conselheiro do Goldman Sachs durante o período em que esta ajudou a
esconder o défice orçamental grego.

Mario Draghi: actual presidente do Banco Central Europeu para substituir
Jean-Claude Trichet.
- O ex-director executivo do Banco Mundial entre 1985 e 1990.
- Vice-Presidente para a Europa do Goldman Sachs de 2002 a 2006, período
durante o qual ocorreu o falseamento acima mencionado.

Vejam tantas pessoas que trabalhavam para o Goldman Sachs ....
Bem, que coincidência, todos do lado do Goldman Sachs. Aqueles que criaram a
crise são agora apresentados como a única opção viável para sair dela, no
que a imprensa americana está começando a chamar de "O governo da Goldman
Sachs na Europa."
Como é que eles fizeram?

Encorajaram Investidores a investir em produtos secundários que sabiam ser
" lixo ", ao mesmo tempo dedicaram-se a apostar em bolsa o seu fracasso.
Isto é apenas a ponta do iceberg, e está bem documentado, podem investigar.
Agora enquanto lêem este e-mail estão esperando na base da especulação sobre
a dívida soberana italiana e seguidamente será a espanhola.

Tende-se a querer-nos fazer pensar que a crise foi uma espécie de
deslizamento, mas a realidade sugere que por trás dela há uma vontade
perfeitamente orquestrada de tomar o poder directo no nosso continente, num
movimento sem precedentes na Europa do século XXI.

A estratégia dos grandes bancos de investimento e agências de rating é uma
variante de outras realizadas anteriormente noutros continentes, tem vindo a
desenvolver-se desde o início da crise e é, do meu ponto de vista, como se
segue:

1. Afundar o país mediante especulação na bolsa de valores / mercado.
Pomo-los loucos com medo do que dirão os mercados, que nós controlamos dia a
dia.

2. Forçá-los a pedir dinheiro emprestado para, manter o Status-Quo ou
simplesmente salvá-los da Banca Rota. Estes empréstimos são rigorosamente
calculados para que os países não os possam pagar, como é o caso da Grécia
que não poderia cobrir a sua dívida, mesmo que o governo vendê-se todo o
país, e não é metáfora, é matemática, aritmética.

3. Exigimos cortes sociais e privatizações, à custa dos cidadãos, sob a
ameaça de que se os governos não as levam a cabo, os investidores irão
retirar-se por medo de não serem capazes de recuperar o dinheiro investido
na dívida desses países e noutros investimentos.

4. Cria-se um alto nível de descontentamento social, adequado para que o
povo, já ouvido, aceite qualquer coisa para sair da situação.

5. Colocamos os nossos homens, onde mais nos convenha.

Se acham que é ficção científica, informem-se: estas estratégias estão bem
documentadas e têm sido usadas com diferentes variações ao longo do século
XX e XXI noutros países, nomeadamente na América Latina pelos Estados
Unidos, quando se dedicavam, e continuam a dedicar-se na medida do possível,
a asfixiar economicamente mediante a dívida externa por exemplo a países da
América Central, criando instabilidade e descontentamento social usando isso
para colocar no poder os líderes "simpáticos" aos seus interesses. Portanto
nada disto tem a ver com o EURO. O EURO é uma moeda Forte, porque os
investidores vêm ai carne para desossar, se não houvesse o Euro o ataque
acontecia na mesma, só que se calhar os primeiros a cair não seriam os PIGS,
mas a própria Alemanha, a Inglaterra etc. Não são o Governo dos EUA, que
desferem estes golpes, mas sim pela indústria financeira internacional,
principalmente sediada em Wall Street(New York) e na City (Londres), é que,
o que está acontecendo sob o olhar impotente e / ou cúmplice dos nossos
governos é o maior assalto de sempre na história da humanidade à escala
global, são autênticos golpes de estado e violações flagrantes da soberania
dos Estados e seus povos.

Os dirigentes que temos sabem perfeitamente destas manigâncias. Não
contrariar o processo é para eles a possibilidade de ganharem muito com
isso. Seja directamente, seja caindo nas boas graças de quem tem mais poder.
Especialmente a nível internacional, com o exemplo recente de Durão Barroso
e Vítor Constâncio. Enquanto isso não acontece, as negociatas vão-se
fazendo, aguardando as reformas chorudas.

E agora pergunta-se: que fazer?

1. Exigir uma verdadeira democracia. Direito a Referendos de Iniciativa
Cidadã (Vinculativos, sem obstrucção do Parlamento, como actualmente), como
barreira contra as privatizações de actividades essenciais e medidas
legislativas contra os cidadãos.

2. Agilização da justiça contra os crimes económicos e outros tipos de
falcatruas. Exigir nova legislação que puna gestões danosas, cometidas por
responsáveis políticos "democraticamente" eleitos. A urna não é um cheque em
branco!

A Dívida Pública é tão só o roubo e os desvios dos dinheiros dos
contribuintes.

É fácil divulgar isto na internet.
Digam aos vossos amigos, para passar o e-mail para qualquer um que possa
estar interessado.

Se nos estão comendo vivos ... As pessoas precisam saber. Estamos a sofrer
uma anexação pela via financeira, e esta é a realidade.

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